Saturday, May 19, 2012

A religião sem arte em frémito de destruição


Hoje, como se previa, o Museu do Cairo, foi assaltado pelas hordas do Corão. É assim mesmo e não tenhamos quaisquer dúvidas a respeito dessa ideologia - dita religião - que nada tolera para além dos desérticos horizontes em que nasceu e que do mundo nada aprendeu. O islamo-nazismo é a última e desesperada tentativa de sobrevivência de uma civilização que repousa inteiramente sobre a única tecnologia que conseguiu produzir, ou seja, a teologia. Não tenham ilusões os bem-aventurados da democracia, dos direitos do homem e da Liberdade, pois o Islão afirma, em absoluta coerência com as suas crenças e pressupostos, que nada disso é matéria sagrada, nada disso foi proclamado pelo profeta; logo, tudo isso é ímpio. Bastou um dia de desordem e caos pelas ruas do Cairo para que essa religião sem arte fizesse das suas, como o fez no Afeganistão há alguns anos. Tomou de assalto o que de mais precioso guarda o Egipto, um dos berços da civilização. Destruiu, calcou, partiu. O ódio contra o espírito, o analfabetismo da sensibilidade e do respeito - outro traço dessa ideologia - é hoje o grande inimigo da cultura. Hoje foi o Museu do Cairo. Amanhã serão as pirâmides, os templos, as bibliotecas, tudo o que lembrar o tempo antigo em que o Egipto era a mãe da literatura e das belas-artes.