A Isabel exige-me o impossível, mas faço-o por exercício de descontracção entre uma noite em branco de escrita do meu Relações entre Portugal e o Sião (1782-1939) e outra directa que se avizinha.
Talvez o สี่แผ่นดิน (Si Phaendin = Quatro Reinados) de Kukrit Pramoj, lamentavelmente desconhecido pela totalidade dos portugueses amantes das belas-letras.
Sim, o Ulysses de Joyce.
Vigia do Mundo, de Giovanni Papini. Soberbo, grandioso, enciclopédico e um monumento à espiritualidade ocidental.
Les Euvres Philosophiques, de Frederico o Grande, o último grande homem de acção e reflexão antes da decadência europeia.
Les Déracinés, de Maurice Barrès.
A primeira leitura séria foi o Verne. Lembro-me ter passado meses a ler as aventuras geniais, sobretudo aquelas com toque exótico (A Casa a Vapor, Atribulações de um Chinês na China).
7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?
Toda a pastelada da marxalhada que fui obrigado a ler em Sociologia na Universidade Nova. Aquele esquematismo e não-pensamento, aquele ódio latente às alturas e a recusa de passar para cima do estômago; em suma, um nojo.
8. Indica alguns dos teus livros preferidos.
La Cultura del Barroco, de Maravall; La Révolution Française, de Pierre Gaxotte; Micromégas, de Voltaire; Sertões, de Euclides da Cunha; A Guerra do Fim do Mundo, de Vargas Llosa; Coisas Espantosas e Vulcões de Lama, de Camilo, etc.
9. Que livro estás a ler neste momento?
ระยะทางเสด็จ พระราชดำเนิน ประพาศประเทศยุโรป รัตนโกสินทร, ou seja, o diário da viagem de Rama V à Europa em 1897.
10. Indica dez amigos para responderem a isto.
Por favor...... só dou dois,pois parece que os outros já responderam. Ao André Azevedo Alves, do Insurgente e à Senhora Sócrates.