Saturday, May 19, 2012

Jóchanpay

O homem não se cala. É uma máquina de palavras, um chuveiro de conceitos, metediço, fazendo-se convidar e sôfrego de tudo que possa lembrar que um dia foi presidente. Sempre o achei uma nulidade montada sobre duas pernas, quiçá o pior que Belém teve no friso infindo de ómegas que por lá passaram ao longo de um século. Não percebo qual o fundamento dessa tão falada função de ex-presidente. Serve para justificar o carro? O motorista? O secretariado? A codeazinha do orçamento? No caso vertente, o homem foi um medíocre presidente de câmara, um medíocre secretário-geral da agremiação política que o alcandorou, um mau presidente que se serviu das mais tristes manobras de casuística para anavalhar um governo com maioria parlamentar, trucidar um Primeiro-Ministro e lançar o país nas mãos de gente que hoje anda em fuga. Hoje apareceu na pantalha. Discreteava sobre a Europa e dava conselhos. Que lata!