Ontem, no debate entre monárquicos e republicanos, procurei a via do esclarecimento, acima dos insultos ao actual chefe de Estado - bombo de festa para as mais desvairadas atoardas - e acima da politiquice que só degrada a liberdade. Abordei a dimensão psicológica do anti-monarquismo, o ressentimento, os "tramatizados-sociais", bem como os mitos e essa enorme ignorância intoxicada de panfletarismo que foi passando ao longo de décadas e se transformou em doutrina. Infelizmente, parece que só consegui um interlocutor, o Dr. João Soares, que foi cordato e soube discutir com serenidade um tema que já faz parte do calendário político português. O ambiente não convidava, decididamente, a entrar no cerne do debate de natureza politológica.
Os monárquicos não podem envolver-se em guerras contra o Chefe de Estado - seja ele quem for - pois isso é guerra que não interessa. Não podem os monárquicos ser utilizados como peonagem em lutas da mais chã politiquice, pois o que de nós se espera é pensar acima dos partidos e acima dos interesses. Foi, infelizmente,um debate adiado.
Os monárquicos não podem envolver-se em guerras contra o Chefe de Estado - seja ele quem for - pois isso é guerra que não interessa. Não podem os monárquicos ser utilizados como peonagem em lutas da mais chã politiquice, pois o que de nós se espera é pensar acima dos partidos e acima dos interesses. Foi, infelizmente,um debate adiado.